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Foto do escritorElisa Mattos

Feira de São Joaquim, reduto de africanidade



Cores, sabores, aromas, africanidade, no coração de Salvador. Feira de São Joaquim. Espaço de resistência, onde os visitantes circulam entre produtos seculares que alimentam o corpo, espírito e alma.. Lá conheci Felipe, garoto com espírito empreendedor, com quem me associei, pra ele “faturar” nas festas juninas e possa começar a “realizar sonhos”. Ele tem muitos, me disse. 


Também conheci a Maria de São José , nome lindo que recebeu porque nasceu no dia do santo. Ela e a amiga, aposentadas e pensionistas como eu, aproveitavam o dia aberto de azul para brindar à vida. E me contaram que, minutos antes de eu chegar, havia uma BALEIA, dançando ali no mar rado, bem na frente delas. E eu perdi tal espetáculo, lamentei!


Andar pelos corredores da feira foi mais que um passeio, foi um encontro e um mergulho na minha ancestralidade. No Brasil profundamente preto. A Bahia e seus encantos que tanto amo.


*A Feira de São Joaquim é a maior feira livre de Salvador, Bahia, sendo a mais tradicional para a população de baixa renda, não só dos soteropolitanos como do recôncavo baiano. Localizada na Cidade Baixa entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio.

Criada na década de 1960, depois da destruição da antiga feira de Água de meninos em 1964, devorada pelo fogo, São Joaquim abriga inúmeros trabalhadores informais que descendem dos africanos escravizados, sendo o principal distribuidor dos artesanatos de barro, alguidares, cuscuzeiros, potes produzido no recôncavo baiano e venda de produtos para rituais de candomblé, como orobôs, aridãs. obis, gervão e etc.

Fonte: Wikipédia





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